Conheça o resultado de uma pesquisa feita pelo Linkedin sobre as principais tendências globais em talentos e recrutamento feita esse ano, em 2020. São quatro tendências e um tema… Vamos falar sobre cada uma delas. Assista ao vídeo abaixo:

Employee Experience

Então… O que é “Employee Experience”? Nós temos um curso sobre essa tendência na INOVARH.

É sobre mudar tanto a mentalidade quanto algumas práticas da empresa. Estamos acostumados a perceber e sentir os colaboradores trabalhando para as empresas. A mudança trazida pela Experiência do Colaborador faz com que a empresa passe a trabalhar e funcionar para os colaboradores. É o inverso. Sabemos que o colaborador é a coisa mais importante que existe em uma empresa. É ele que faz a empresa vencer no mercado. E a empresa que priorizar a experiência do colaborador no dia a dia, pode fazer a diferença em termos de retenção de talentos, recrutamento, envolvimento, qualidade de trabalho e de vida.

Employee experience inicia com o onboarding do recém-contratado na organização. Para saber tudo sobre este processo, leia nosso artigo “Onboarding: O que é? Como mudou na Pandemia?“

People Analytics

A segunda tendência é “People Analytics”. Também temos um curso já pronto em Líder em People Analytics na nossa academia. Conheça clicando na imagem abaixo:

Impulsione a sua carreira se preparando para desempenhar um papel verdadeiramente estratégico. Com o curso Líder em People Analytics você estará à frente da implementação de práticas de Recursos Humanos dirigidas por dados em sua organização e se tornar o elo mais importante entre o RH e o negócio.

People Analytics já está deixando de ser um tema novo. O investimento nesse tema tem sido bastante significativo. Então é importante que a sua empresa comece, se ainda não o fez, a criar uma equipe com essa capacidade. É importante que a área de RH evolua para um conselheiro do negócio, comunicando sobre as tendências que começamos a observar. Ou as descobertas realizadas a partir da análise dos dados sobre os colaboradores e que a empresa precisa muito entender. Podemos medir a experiência do colaborador, por exemplo. Muitas empresas fazem pesquisas trimestrais ou semestrais, identificam falta ou deficiências nas habilidades, capacidades. Tudo isso pode ser feito de forma instantânea. Pense como um recrutador pode a partir do entendimento dessas deficiências nas capacidades dentro da empresa conversar de uma forma muito diferente, se comparado ao passado, com os líderes da empresa.

Você pode também avaliar e eficácia dos canais de recrutamento que você tem usado. A inteligência competitiva também é algo extremamente analítico e dirigida por dados. People Analytics te coloca num papel, você do RH, de influenciador muito maior, aumenta a sua credibilidade.

Parece bastante evidente que People Analytics está se tornando a espinha dorsal de Recursos Humanos. Se você ainda nada fez nesse sentido, comece pequeno, devagar, mas comece. Lembro que temos o nosso curso. Pode ser um ótimo começo pra você.

Recrutamento Interno

A Terceira grande tendência é o Recrutamento Interno. Algumas pessoas colocam isso como “mobilidade interna”. Recrutamento interno nada mais é do que a movimentação dos colaboradores dentro da organização. Já falamos sobre isso faz tempo, mas o que acontece é que a grande maioria das empresas fazem isso não de uma forma intencional e estratégica. Como recrutadores precisamos usar o recrutamento interno no sentido de fazer o negócio evoluir, a estratégia da empresa ser concretizada. Se temos um forte comprometimento com a mobilidade interna, com um bom processo para apoiá-lo, com boa transparência sobre onde estão as oportunidades, a retenção e engajamento dos talentos será um grande benefício, com forte impacto sobre o negócio.

Força de Trabalho Multigeracional

A quarta tendência é a força de trabalho multigeracional. Hoje temos a geração Z, a X, os Millenials, os “Baby Boomers”, todos trabalhando juntos.

É uma experiência única de mistura de experiências e demografias… Isso tem sido pouco explorado e otimizado pelas empresas. É necessário entender quais são as características de cada geração, o que elas valorizam, como se comportam. Entender que possuem propósitos diferentes. Muitas coisas interessantes têm acontecido, como um “baby boomer” recebendo mentoria da geração Z, uma mentoria reversa. É uma experiência onde ambos aprendem. Entender e contratar essas pessoas é muito importante para construir e vender um produto, um serviço, desenvolver algo que atenda as necessidades dos seus pares no mercado. Se eu tenho 22 anos, como posso construir um produto com excelência para um público de 60 anos? Fica difícil. Uma geração diferente da nossa pode nos fazer enxergar preconceitos desnecessários. Bom… essas são as 4 tendências e antes de terminar gostaria de citar um tema destacado na pesquisa que é a:

Empatia

Isso é absolutamente crítico nas empresas atualmente. Empatia é se colocar no papel da outra pessoa. Isso faz com que o meu medo seja diminuído. Não fico com medo de ir a uma reunião e receber um monte de feedbacks radicais, o que diminuiria a minha confiança, o que me faria falar menos, colocar as minhas ideias com intensidade. A empatia passa a ser uma espécie de “moeda” que pode diferenciar uma boa empresa de uma espetacular, onde os colaboradores podem ser eles mesmos, usar a sua própria voz, se sentindo importantes.