Curso 

Nosso impulso inicial é buscar aquelas escolas mais renomadas. Aquelas que enchemos a boca para dizer onde estamos estudando. Elas nos passam segurança e credibilidade, achamos que nos ajudarão na conquista de uma melhor renda, mas precisamos ficar atentos a alguns pontos. Por exemplo, quem são os professores que conduzem os cursos de Business Partner nessas escolas? Qual a tradição que essa escola possui em Recursos Humanos? Ela é ESPECIALISTA EM RECURSOS HUMANOS ou tem o RH somente como um pequeno “apêndice”, oferecendo uma menor importância a área internamente?

O mundo evoluiu e hoje aprendemos em lives do Instagram, no Google, em blogs especializados, em vídeos no YouTube etc. Por que então uma nova escola que demonstra ser profissional, focada nos assuntos em Recursos Humanos não deveria merecer especial atenção no momento da sua escolha?

Outro cuidado que temos que observar é a exploração de expressões como “tradicional”, “X anos no mercado” etc. Tradição é sinônimo de competência? Claro que não! Tradição é simplesmente “história” que pode ser acompanhada de muita competência bem como de baixa qualidade.

Um dos pontos mais importantes e perigosos na escolha de um bom curso de BPRH é a análise e entendimento dos melhores professores.

Temos a tendência natural de valorizarmos nos professores características profissionais semelhantes à nossa ou a quem já tenha ocupado a posição dos nossos sonhos. Por exemplo, os profissionais de Recursos Humanos e com carreira de “sucesso” no mundo corporativo fazem brilhar os nossos olhos num primeiro momento. “Quero aprender com ele!”. O que você precisa saber é que para ele chegar aonde chegou ele muito provavelmente aprendeu também com pessoas de fora do RH.

Pense um pouco melhor. Quem pode te ensinar mais sobre “business”? Alguém que tenha sido exclusivamente do RH e que tenha desenvolvido ao longo da sua carreira habilidades, competências similares a sua ou alguém de outras áreas mais próximas aos negócios, com experiência na definição e implementação de estratégias corporativas, montagens de “business plan”, envolvimento constante com a alta gestão das empresas etc.? Um curso não deve ter o objetivo de te fazer reaprender, revisar o que você já sabe. Para isso, você não deveria pagar nem um centavo. Você tem fontes gratuitas para isso. No curso de BPRH, você precisará sair um pouco do RH, evoluir para um entendimento que te capacitará a voar além, de se sentar definitivamente na mesa da diretoria.

Além disso, uma vida “limitada” ao mundo corporativo não permite aos profissionais uma vivência diferenciada como empresário. Quem está mais próximo ao negócio no seu entendimento? Alguém que teve toda a vida profissional sendo empregado e com atuações limitadas pela empresa ou quem já teve coragem e sucesso como empresário? Quem pode te ensinar algo diferenciado?

Você vai aprender sobre NEGÓCIOS, finanças, métricas dentre outras coisas. Para isso, qual o perfil ideal dos professores? Quem te ensinaria melhor sobre o básico em Finanças, por exemplo? Um ex Diretor de RH ou um ex CFO? Pense bem! A experiência com RH é importante para ser um bom professor de BPRH? Sim, claro! E isso é o suficiente? Claro que não!

O ponto que deve tomar mais o seu tempo enquanto estiver escolhendo um curso de Business Partner é o entendimento do seu conteúdo. E isso é muitas vezes subestimado pelo futuro aluno! Geralmente resumimos nossa análise ao nome do curso e a escola. Na verdade, a variação dos conteúdos é tão grande que muitas vezes nem parecem se tratar de cursos com o mesmo tema.

Mesmo se tratando de um assunto bastante amplo, essa variação não deveria ser tão ampla. Na verdade, alguns cursos nem mereceriam receber tal nomenclatura.

Por exemplo, você acha que deve fazer parte de um curso de Business Partner um teste de personalidade para analisar seu perfil diante do ideal de um BP? Isso você já deve saber fazer e além do mais, mesmo que não saiba, não precisa pagar uma fortuna para isso. Se você encontrar temas como “metodologia ágil”, inteligência emocional, desenvolvimento de autoconfiança, seleção por competências, gestão de clima organizacional desconfie da qualidade do curso. Por mais que sejam assuntos importantes, valorizados por você, e até mesmo usado indiretamente na função de um BPRH, eles desviam completamente do foco que deve ser um curso de Business Partner real.

Se o curso não falar de NEGÓCIOS efetivamente, básico de finanças, COMUNICAÇÃO, análise de gaps de competências e DADOS e MÉTRICAS do RH ele não está completo.

O ponto que deve tomar mais o seu tempo enquanto estiver escolhendo um curso de Business Partner é o entendimento do seu conteúdo. E isso é muitas vezes subestimado pelo futuro aluno! Geralmente resumimos nossa análise ao nome do curso e a escola. Na verdade, a variação dos conteúdos é tão grande que muitas vezes nem parecem se tratar de cursos com o mesmo tema.

Mesmo se tratando de um assunto bastante amplo, essa variação não deveria ser tão ampla. Na verdade, alguns cursos nem mereceriam receber tal nomenclatura.

Por exemplo, você acha que deve fazer parte de um curso de Business Partner um teste de personalidade para analisar seu perfil diante do ideal de um BP? Isso você já deve saber fazer e além do mais, mesmo que não saiba, não precisa pagar uma fortuna para isso. Se você encontrar temas como “metodologia ágil”, inteligência emocional, desenvolvimento de autoconfiança, seleção por competências, gestão de clima organizacional desconfie da qualidade do curso. Por mais que sejam assuntos importantes, valorizados por você, e até mesmo usado indiretamente na função de um BPRH, eles desviam completamente do foco que deve ser um curso de Business Partner real.

Se o curso não falar de NEGÓCIOS efetivamente, básico de finanças, COMUNICAÇÃO, análise de gaps de competências e DADOS e MÉTRICAS do RH ele não está completo.

Os principais conceitos que devem ser explorados em um bom curso de Business Partner de RH Estratégico não são possíveis de serem explorados com qualidade em menos de 5 horas. Mas, não deixe passar de 10 horas. A tendência é a de que cursos muito extensos acabam perdendo o foco sobre que é realmente importante na função de um BP (negócios, comunicação, gaps de competências, finanças, métricas) e atrapalham bastante a absorção do conteúdo principal.

Muitas pessoas usam os depoimentos como fator decisivo para tomada de decisão. Cuidado com os seguintes pontos:

• Os testemunhos geralmente são solicitados pelas escolas com o objetivo único de marketing / vendas o que coloca os alunos numa posição de quase obrigação por um elogio.
• As escolas mais sérias e que levam esse ponto de uma forma profissional contratam uma empresa terceirizada e isenta para colher todos os depoimentos. Dessa forma atuam com muita transparência e respeitando os códigos de conduta. O problema é que quase nenhuma escola faz issso no Brasil.
• Geralmente os testemunhos são muito evasivos, sem detalhes, simplistas, rasos. Não detalham os valores dos conteúdos.
• Verifique se realmente os testemunhos são reais. Não é raro encontrar descrições de cargos que não condizem com a realidade. Pesquise no Linkedin o perfil dos profissionais que colocam seus testemunhos. Se não tiver nome completo, cargo e empresa, desconfie.
• A relevância de um curso para um determinado profissional depende muito da sua posição, habilidades e gaps de competências. O que pode ser ótimo para uma pessoa, pode não ter valor algum para você.

Todo valor gasto em educação deve ser considerado como um investimento. O ideal é termos a capacidade de mensurar exatamente qual foi o retorno daquele investimento realizado no curso de BP. Ou seja, quanto a nossa renda aumentou decorrente ao fato de termos concluído o curso.

Em alguns casos particulares isso pode acontecer no curto prazo, como ter notado uma eventual promoção ou conquista de novo emprego onde ficaria evidente que a conquista decorreu do fato de ter aprendido algo em específico no curso. Mas, isso é algo raro de acontecer. Assim, a sua decisão pelo aceite em determinado valor de curso, deve depender de alguns pontos principais:

• O custo é compatível com a carga horária?
• Estou pagando mais pelo excelente conteúdo ou simplesmente pelo nome da escola?
• Tenho condições reais de arcar com aquela despesa?
• Existe flexibilidade na forma de pagamento?

Praticamente todos os cursos te disponibilizam uma boa quantidade de materiais complementares: PDFs, vídeos, links para artigos acadêmicos etc. Se esses conteúdos fizessem parte da essência do curso, eles não seriam colocados um pouco de lado e considerados “complementares”. Assim, o peso desse ponto na sua decisão deve ser menor. Mas, claro que leituras densas podem acrescentar ao seu aprendizado.

Se você quer colocar isso com um fator na sua decisão, pense que os materiais complementares geralmente possuem associação com o CONTEÚDO do curso. Logo, quanto melhor o conteúdo, quanto mais ele falar sobre métricas, dados, gaps de competências, finanças, comunicação, negócios, melhor devem ser os materiais complementares!

Pela explosão da possibilidade da comunicação instantânea entre as pessoas em grupos (uso de aplicativos), é uma tendência as escolas oferecem após a conclusão dos cursos, a possibilidade de você ingressar em grupos (Facebook, Telegram, WhatsApp) com os alunos e professores.

Não deixa de ser um ponto, mas se você precisar ficar conversando com as pessoas para consolidar seu aprendizado é porque provavelmente o aprendizado ao longo do curso pode ter falhado em algo.

Muitos “grupos de suporte pós conclusão” tem baixa qualidade e consequentemente pouco agregam. Isso porque quem está disponível para conversar com os alunos geralmente não é um profissional com as mesmas qualificações dos professores.

Melhor do que ingressar nesses grupos é você ter acesso aos professores diretamente depois de terminado o curso. E isso quem melhor oferece, são as menores escolas.